Impressões de um submisso a um casal cool
O primeiro vislumbre do interior da casa … as sombras provocadas pelas dezenas de velas e a música com uma sonoridade vanguardista … o ambiente saturado de tabaco e sensualidade deixaram-me algo inibido. Quando comecei a vislumbrar a Inês e o Luís fiquei impressionado pela beleza e juventude que apresentavam (este foi um encontro totalmente às cegas. Não sabia os nomes, as idades, a aparência).
É difícil descrever a primeira impressão que me provocaram. Talvez a expressão inglesa COOL seja a mais apropriada. Imediatamente pareceram pessoas descontraídas, confiantes, de bem com a vida. Calmos, demasiado calmos para a ação que se iria desenrolar. Demonstraram, desde o primeiro momento, um total controlo da situação. Exalavam simpatia e sedução.
Foi fantástica a forma como a Inês, reclinada no sofá bege de design moderno, de perna cruzada, efetuando um movimento lento da mão que segurava o cigarro (porque as mulheres más fumam … sempre), quebrou com a conversa de ocasião que eu tentava estabelecer sussurrando languidamente:
“ Vai despindo as calças enquanto falamos e vira o cu para cá …”
Assumi assim, abruptamente, o meu papel no espaço de submissão que me estava reservado. Baixei as calças, com alguma tremura nas mãos, como me foi ordenado e hesitei em abandonar as cuecas brancas com medo de estar a desobedecer a algum plano que tivessem previamente estabelecido. Não foi por acaso que nessa manhã tinha vestido as cuecas brancas. Como ia oferecer o meu ânus a um primeiro “sacrifício” considerei que o branco, símbolo da pureza, seria uma cor apropriada no momento de quebrar a virgindade.
Depois tudo se desenrolou a um ritmo frenético.
Ouvi a forma excitada como se beijavam nas minhas costas e senti as suas mãos a percorrerem avidamente as minhas nádegas.
Entre beijos excitados nova ordem sussurrada …
Vai para a cama e coloca-te de quatro … esse rabo bem empinado para cima … Quando me coloquei de quatro na cama estava totalmente rendido e decidido a obedecer a todos os desejos formulados pelo casal. Rapidamente senti a boca completamente preenchida por um pénis ereto. Bastaram indicações rápidas para me tornar numa boca gulosa. A Inês incitava-me com instruções precisas: “Chupa a cabeça com cuidado … devagar … isso … ” logo a seguir a voz masculina disse “não podes ir mais fundo … cuidado com os dentes … mete os lábios para dentro … és uma puta! … és uma reles puta? … responde cabrão!” Houve momentos em que a minha submissão psicológica e física foi vibrante. Quando a Inês, com gestos carinhosos, espalhava o lubrificante no ânus rosado, acompanhados de palavras sussurradas “Vais-te portar bem … não é … eu sei que vais aguentar … és corajoso e vais ver que só dói um bocadinho no início … o importante é que estejas relaxado”. Sentia uma tremenda excitação que aumentou com a voz do Luís a perguntar: “Então … é apertadinho”, jamais esquecerei a resposta da Inês “É apertadinho … vais gostar”. Senti-me totalmente como um objeto sexual que estava a ser manipulado e testado … como se a esposa estivesse a comentar para o marido um novo produto que tinham adquirido… “então a televisão tem boa imagem”, “tem uma ótima definição … vais gostar querido”. Foi fabulosa a reação da Inês no momento em que estava a ser enrabado com mais violência pelo pénis grosso do Luís… paradoxalmente intercalava as palmadas violentas nas minhas nádegas com festas carinhosas nas costas e palavras de encorajamento “já não dói … vá … está quase …”. Ou nos momentos em que me apetecia gritar de dor sentia a sua mão no pescoço e um “shhhhh … está caladinho …” numa relação que parecia sustentada em cumplicidade feminina … Esta sensualidade da Inês que concentra, na mesma pessoa, a firmeza na aplicação do castigo e um carinho inexcedível, deixou-me com os nervos excitadíssimos. No site “spanking-jp.com” com excelentes clips de pequenos vídeos em que nunca aparecem as caras de mulheres japonesas que se dedicam ao spanking, aparece sempre uma cena final em que a dominadora abraça carinhosamente a submissa que chora nos seus braços após a aplicação do castigo. A submissa compreende que o castigo foi para seu bem. E a dominadora mostra que se preocupa com ela e que o castigo, por agora, está terminado. Desta forma, imerso num ambiente de profunda sensualidade, ultrapassei limites que julguei não ser capaz … ainda agora estou surpreendido de ter lambido o pénis que tinha acabado de sair do intestino feminino e seguidamente do meu intestino. Escrever a prática deste ato … agora … a frio … causa-me uma certa repulsa. No momento fiquei indeciso e perguntei perante o pénis ereto coberto pelo preservativo “é mesmo preciso …” a resposta envolveu o misto de determinação e encorajamento satírico “tens mesmo de o fazer … tens o cu limpinho não é … nós confiamos em ti” dizia a Inês, sorrindo, enquanto me encaminhava a cabeça em direção ao pénis do marido.
A forma como terminou também foi ótima e descontraída. É sempre um pouco embaraçoso estar a fazer sala com alguém que pouco antes nos estava a penetrar violentamente o ânus. Assim, foi cordial e rápida a despedida. Demorei um pouco a vestir-me porque sentia uma tremura nas pernas que me provocava um certo desequilíbrio … em bom português fui de tal modo enrabado que nem me conseguia endireitar …
Considero-vos um casal verdadeiramente cool … quando quiserem estarei de novo à vossa disposição para que possam esticar os meus limites.
Gostei imenso desta hora de almoço em Lisboa.
Cumprimentos deste vosso dedicadíssimo escravo
Gregório
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Se existirem senhoras, casais ou cavalheiros que desejem concretizar esta fantasia com o autor contactem para o e-mail indicado.