Roommates

Roommates
Rapidamente chegaram ao quarto e ele atirou-a para cima da cama…

Dois universos totalmente diferentes ficaram ligados por causa de uma casa. Uma casa que para eles se tornou especial. Uma noite que se transformou em algo mais.

O Samuel e a Joana dividiam uma casa na cidade de Lisboa. Eram os dois recém-trabalhadores que tinham iniciado a sua aventura no mundo laboral à bem pouco tempo, menos de um ano talvez.

O Samuel era da Covilhã e a grandeza e movimentação da cidade de Lisboa ainda lhe fazia imensa confusão. Não estava a lidar da melhor forma com a mudança de ritmo de vida. Não estava a conseguir gerir bem a parte pessoal com a profissional. Tinha deixado para trás uma vida de aldeia, onde as noites eram gélidas, existia apenas uma tasca aberta até às 2 da manhã e tinha encontrado na capital um mundo cheio de luzes, de mistura de raças, onde uma cidade tinha a parte turística e empresarial praticamente misturadas.

A Joana era diferente, tinha vivido na cidade do Porto e já tinha estagiado em Londres. A adaptação ao mundo metropolitano de Lisboa tinha sido relativamente fácil para ela. E ela gostava. Gostava dos ares da capital, das surpresas que a capital lhe dava diariamente. Gostava de passear, de tirar fotografias e de conhecer as pessoas. Não gostava de ficar em casa.

O Samuel e a Joana tinham começado a viver juntos há bem pouco tempo, quando o Samuel se mudou para aquele apartamento em Campolide. Na casa viviam mais pessoas. Vivia um brasileiro e um gajo de Estremoz. Duas personagens nada relevantes para esta história.

Certo dia o inesperado aconteceu.

O Samuel e a Joana beijaram-se no pequeno sofá da casa. Um beijo muito surpreendente para ele visto ter sido ela a dar o passo em frente. Ela admirava-o. Admirava o que ele fazia. Ele era caseiro. Cozinhava bem. Era super organizado nas suas pequenas coisas desde os objetos pessoais ao seu dia-a-dia fora de casa. Além dessa parte, ela era apaixonada pelos seus cabelos. Pelos seus caracóis. Uns caracóis negros, densos.

Ela já andava há dias para dar aquele passo e saltar-lhe para cima. Não sabia se havia de o fazer tranquilamente ou com um pouco de brutalidade. Ela não fazia ideia de como fazer a sua abordagem. Sabia apenas que era deveras importante dar aquele passo.

Ele também a admirava. Admirava o seu jeito de ser. Admirava a sua paixão pela fotografia. Admirava o seu cheiro logo pela manhã. Ele não sabia qual a marca do perfume mas sabia que era bom, deliciosamente bom. Admirava o facto dela saber muitas línguas e até tinha descoberto uma nova, com o beijo. Ela falava inglês, francês, espanhol e alemão. Admirava o que fazia e que bem que ela fazia. A Joana era designer gráfica. Admirava a alegria que se notava nos seus lábios. A boa disposição que dava à casa. Nunca reclamava da vida e isso era algo que o deixava surpreso com a sua pessoa.

O beijo durou algum tempo, bastante até, até que foi interrompido com:

– “Mas…”, disse ele.

– “Vais dizer que não querias?”, respondeu ela.

– “Queria, no fundo queria!”, atirou ele antes de voltar a beijá-la.

Digamos que já há algum tempo que existia uma química entre eles. Quando ela chegava a casa abraçava-o. Falavam do seu dia, falavam da dificuldade que eram as suas profissões. Cozinhavam juntos. Iam ao café juntos. Já havia um histórico, digamos. Um histórico que estava a traçar um destino.

O beijo foi interrompido com um barulho no corredor. O brasileiro queria usar a sala para fumar um cigarro e foi aí que o Samuel disse:

– “Vamos para o meu quarto”.

– “Vamos!” respondeu ela prontamente.

Rapidamente chegaram ao quarto e ele atirou-a para cima da cama, com alguma brutalidade no movimento, mas algo que ela gostava e muito. As suas roupas foram tiradas de imediato e com muitos beijos e apalpões à mistura. Fome muita fome, digamos. A mão direita dele passava pelo seio dela, uma simples passagem que a deixava já a respirar fundo. Ele brincava com os seus mamilos, abanando-os, pressionando-os, lambendo-os, deixando-a cada vez mais prazerosa. As unhas dela iam respondendo rasgando as suas costas. Faziam tanta pressão na pele que deixavam o sangue sair do seu corpo. Ela, sem medos, agarrou-se às calças dele e desapertou-as, botão a botão.

– “Prepara-te.” Disse ela.

– “Para?”, questionou ele.

– “Para isto!”, atirou ela.

Um oral cheio de vontade. A sua garganta funda fazia mergulhar o seu ereto pénis. Ela estava mais do que desejosa por fazê-lo gemer alto e em bom som. Rapidamente conseguiu que isso acontecesse. Ele já gritava, soltava palavras soltas da sua boca e fechava os seus olhos. Ela passava a sua língua de canto a canto do seu pénis, engolia-o pela boca dentro, não se esquecia das bolas abaixo, fazia um dos melhores broches que ele recebera até então. As mãos dele já agarravam nos seus cabelos. As mãos dela espetavam as unhas no seu corpo. Demasiada entrega ali, naquele momento. Ele não se conteve e disse:

– “Agora eu!”

– “Força!”, respondeu ela.

– “Anda cá!”

Ele deitou-a na sua secretária, abriu-lhe as pernas e fez da sua língua o melhor que ali podia trabalhar. Do clitóris a uma tentativa de entrar dentro da vagina. De movimentos bruscos a movimentos carregados de subtileza. Ela também não se conteve e gritava alto, chamava-lhe os piores nomes que podia enquanto lhe agarrava nos caracóis. Os caracóis que ela tanto gostava. Dali para a foda foi um saltinho.

Ele virou-a, fixou-a de quatro e começou a penetrá-la à bruta. Ela não o conhecia assim. Ele parecia ser um homem bastante calmo mas digamos que estava aos poucos a transformar-se num leão que se soltara da jaula. Cada penetração trazia atrás uma palmada bem dada. A cabeça dela descia de derrota mas ele puxava os seus cabelos para trás e questionava-a:

– “Então? Não aguentas!”

– “Seu estúpido!”, respondia.

Ela pedia-lhe muitas vezes que fosse mais calmo, para durar mais. Sabia lá ela que ele durava o tempo que fosse preciso. A certa altura, já cansado, ele pediu para que ela se sentasse no seu colo. Isto numa cadeira de madeira que estava no canto do quarto. Ela saltou para cima do seu pénis e a acompanhar estavam os seus mamilos e as suas nádegas. Nádegas com nódoas bem negras. Uma resposta às costas ensanguentadas que ele tinha.

Enquanto ela o deixava entrar dentro de si beijavam-se loucamente. Ela já se tinha vindo umas quantas vezes. Tinha perdido a conta aos orgasmos que tinha “sofrido”. Num instante ele veio-se. Veio-se dentro dela. Num orgasmo em conjunto. Dois gritos em conjunto davam por finalizado um acto sexual bastante inesperado.

Pegou-a ao colo e deitou-a na cama. Ela adormeceu com a cabeça encostada no seu peito. Ele dormia com o braço por baixo dela. Nus, com os corpos colados, dormiram, assim, a primeira de muitas noites juntos.

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